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Se estivesse vivo, Rondon, o “Marechal da Paz”, completaria 154 anos
Se estivesse vivo, Rondon, o “Marechal da Paz”, completaria no domingo, dia 5 de maio, 154 anos. Foi Rondon quem comandou as expedições que levaram os serviços de telégrafos para as áreas afastadas do Brasil. Para poder instalar estas linhas telegráficas, ele percorreu a pé, em lombos de mulas ou em frágeis canoas, cerca de 77.000 quilômetros de sertão e florestas, o que corresponde a quase duas voltas em torno da Terra! Durante este trabalho, com a ajuda de indígenas, ele abriu picadas na mata, instalou postes telegráficos, mapeou regiões e fez o registro de novos rios. Em suas expedições usava o lema: “Morrer se preciso for, matar nunca”.
Em 1907, começou sua obra mais importante que foi a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antônio do Madeira, na época da construção da ferrovia Madeira-Mamoré.
Se você está em Porto Velho e quer saber mais sobre Cândido da Silva Rondon, visite a exposição permanente “Rondon, o Marechal da Paz”, no Centro Cultural Indígena e Memorial Rondon, localizado no entorno da capela de Santo Antônio. As edificações do memorial foram construídas pela Santo Antônio Energia . A entrada é gratuita e o espaço fica aberto à visitação de terça a domingo, das 10h às 16h.