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Rondon, o Marechal da Paz

Se estivesse vivo, Marechal Rondon completaria hoje , 5 de maio, 151 anos. Mas você sabe qual a importância deste homem que dá nome ao Estado de Rondônia? Há muito tempo atrás, bem antes do Facebook e do WhatsApp, o principal meio de comunicação a distância era o telégrafo ( como se fosse o avô do telefone) e foi Rondon quem comandou as expedições que levaram estes serviços para as áreas mais afastadas do Brasil. Durante 40 anos, para poder instalar as linhas telegráficas, ele percorreu a pé, em lombos de mulas ou em frágeis canoas, cerca de 77.000 quilômetros de sertão e florestas.

Durante este trabalho, com a ajuda de indígenas, ele abriu picadas na mata, instalou postes telegráficos, mapeou regiões e fez o registro de novos rios. Em suas expedições usava o lema: “Morrer se preciso for, matar nunca”. Em 1907, ele começou sua obra mais importante que foi a linha telegráfica de Cuiabá a Santo Antônio do Madeira, na época da construção da Madeira-Mamoré. Rondon é considerado um dos maiores protagonistas da história da Comunicação no Brasil e em 1957 foi indicado para o Prêmio Nobel da Paz. Se você está em Porto Velho e quer saber mais sobre a vida do desbravador, visite a exposição permanente “Rondon, o Marechal da Paz”, no Centro Cultural Indígena e Memorial Rondon, no entorno da capela de Santo Antônio. A entrada é gratuita e o espaço fica aberto de terça a domingo, das 10h às 16h. As edificações do Centro Cultural foram construídas pela Santo Antônio Energia!

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