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Obras da agroindústria de processamento de aves estão adiantadas
Flor do Amazonas terá a primeira agroindústria familiar de Rondônia com certificação para abate, processamento e comercialização de galinha caipira.
As obras de construção da Agroindústria Familiar de Abate e Processamento de Aves do assentamento Flor do Amazonas, localizado na área rural do município de Candeias do Jamari, estão bastante adiantadas. Será a primeira agroindústria familiar do Estado de Rondônia com certificação para abate, processamento e comercialização de galinha caipira.
O prédio principal que vai receber o abatedouro, salas de processamento, câmara fria, armazenamento e embalagem já foi erguido. O prédio administrativo, com escritórios e vestiários, assim como a graxaria, onde será feito o aproveitamento de subprodutos como penas e ossos, também já foram construídos. Agora os trabalhos se concentram na cobertura das edificações, revestimentos externo e interno, instalações hidrossanitárias e cercamento da área. As obras se aproximam da metade e estão sendo feitas pela Santo Antônio Energia com recursos do Subcrédito Social do BNDES. A conclusão das obras está prevista para fevereiro de 2016.
A agroindústria será administrada pela Cooperativa dos Agricultores Familiares do Assentamento Flor do Amazonas (Cooaffa) que já trabalhava com a criação de aves em seus lotes. Segundo o consultor de Responsabilidade Social Corporativa da Santo Antônio Energia, frei Phillip Neves Machado, após observar a aptidão da comunidade foi realizado um estudo de mercado que constatou a crescente demanda por galinha caipira na mesa do consumidor porto-velhense e nas prateleiras dos mercados do Estado. A partir dos resultados do estudo, foram iniciados há dois anos, com o apoio da Embrapa, Emater, Seagri, Senar e Sebrae, os cursos de capacitação destinados aos integrantes da cooperativa. As aulas orientaram com relação às medidas sanitárias, vacinação e alimentação das aves, prevenção de doenças, custos de produção, processamento, gestão e administração.
A presidente da Cooaffa, Maria Matara, de 54 anos, foi uma das alunas e se diz “satisfeitíssima” com o projeto. Ela será uma das 70 pessoas que administrarão a agroindústria. “Eu achava que criar galinha caipira era deixar a ave solta no mato. Participei de todos os cursos e aprendi que é muito mais que isso. Hoje sei qual é a alimentação adequada, conheço as vacinas e possuo os aviários corretos que são esterilizados a cada safra”, revela. “Não vejo a hora de ver a agroindústria pronta”, acrescenta.
A agroindústria é fruto de parcerias. O terreno foi doado pelo Incra, o caminhão refrigerado e a energia serão cedidos pelo governo do Estado. Toda a construção, desde a fase de criação do projeto, está sendo acompanhada de perto pela comunidade do Flor do Amazonas. Quando estiver concluída, no início do próximo ano, a agroindústria terá capacidade de abate de 500 aves por dia para venda da galinha caipira orgânica (criada sem hormônios), inteira ou fracionada, para Rondônia e outros Estados do país.